Eu fugi da rotina, enquanto minha retina projetava imagens tristes por eu não te ter comigo. Lágrimas povoavam minha visão, enquanto meu coração chorava. Escrevi para aliviar a alma e alimentar uma calma que já não me pertencia mais. Era você quem roubava meus pensamentos naquela hora. E sem demora me carregava para bailar, mesmo sem ser meu par, mesmo sem saber dançar. Porque sou uma romântica que queria estar cantando no seu ouvido, em dó sustenido, e te encantando [...] era uma noite de lua cheia que insinuava música. Naquele momento, ela não queria nem o jazz que haviam escutado, nem uma bossa lado a lado, mas prosa e amor. Sem pensar, foram parar em um bar. Os lares estavam calmos e os olhares agitados, mas o mar permanecia em silencio, iluminado pela claridade da lua cheia naquele céu. Um véu encobria seus pensamentos, tomados pelos mistérios dos meses seguintes. E ela ensaiava um adeus à noite e àquela melodia, enquanto adormecia.
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