
Bem, outro dia foi aniversário dele.
Eu me lembrei, mesmo distante, mesmo sem o facebook, este consumidor de tempo nos modernos tempos.
Sim, gente, tempo é dinheiro e o facebook pode ser uma ferramenta útil.
Bem, voltando a este ele a quem me refiro, ficou mais experiente nos últimos dias. Mesmo distante, lembrei-me da data. E, quando digo distante, refiro-me a vários sentidos.
Eu Califórnia, ele Brasil. Aqui e agora, Eu Brasil, ele Califórnia.

Pensei em escrever este texto exatamente no dia do aniversário dele, para meu próprio registro e dos que aqui acompanham as Aventuras da Clara, de cada uma dessas tantas Claras que há em mim (e em cada uma de nós).
Acontece que escrevo hoje, de fato, pois encontrei a família dele no supermercado pela manhã e não pude evitar o escrito para-além-do-acadêmico.
Acontece que esbarrei com familiares dele e, sim, são pessoas maravilhosas, inspiradoras, que foram minha família por um tempo precioso da vida.
Acontece que esbarrei com familiares dele e, sim, são pessoas maravilhosas, inspiradoras, que foram minha família por um tempo precioso da vida.
A avó, inclusive, está presente enfeitando meu lar doce lar, entre pratos, pia, fogão, prateleiras, pratarias, panela e, agora, perto das peripécias de Duduzinho, que veio trazer alegria felina ao lar, somar com a sagacidade do bom pet.
Fato é: eu já sabia que havia ali um relacionamento sério, mas não que era algo iminente - "a ponto de" algo como casamento (risos). Então, soube.
E fiquei muito feliz ao saber, inclusive compartilhei a alegria com a querida vovó. Sabe por quê?
Pois Amor, na minha concepção, é torcer por quem já amamos, pelo bem do outro!
Amor não é posse, é laço, não é nó, não é obsessão, não é prisão! Amar é acompanhar, não sufocar!
Amar é saber seguir sozinho, mas - ainda assim - escolher seguir acompanhado.

Amor é torcida, é reconhecermos o que foi compartilhado, o que aprendemos, enquanto possível, até o momento em que a individualidade de cada um já não faz bem ao outro.
Acredito ser necessário reconhecer que pessoas admiráveis merecem ser muito amadas por outra, em momentos distintos da vida.

Por toda a consideração existente no que, no presente, vira história.
Por cada parte linda do que foi possível aprender; por cada parte não tão linda que também trouxe lições; pelo quanto já admiramos a pessoa e pelo que foi mantido de admiração; apenas desejo que seja bastante amado por quem estiver ao lado, onde for, onde estiver.
Desde a amiga de infância que uniu recentemente Vix-Nikiti-Sampa às que se aproximaram agora com maior força em minha vida, sejam elas do ensino médio ou da graduação;
Desde o meu primeiro beijo ao ex-namorado mais recente, em minha caixa de memorias, enriquecida com o tempo, tenho preservado o bem, mantido o Essencial e, claro, o Recíproco.
Tenho amigas que já foram casadas por anos e separaram; conhecidas que eram noivas e desfizeram. Conheço pessoas que casaram por pressão social; ou que fizeram grande festa e não mantiveram a união por um ano.
Bem, cada um com sua trajetória amorosa e, seja qual for a história ou o motivo da união, que o amor faça bem, que seja entendido como Coroa e Aceito quando Crucifixo, pois exige abdicação sim, um ceder mútuo.
Sim, o amor tem alguns espinhos, o cotidiano desgasta, naturalmente. Se o amor fosse um mar de flores, é como se tivessem alguns espinhos nas flores sobre ele - ou algumas pedras - mas podem ser tirados ao longo da existência do casal, com compreensão e reciprocidade. O iceberg não é só a ponta, o aparentemente percebido; nem o Amor.

Voltando ao fato que me pôs a escrever este texto - o encontro no supermercado - como foi bom ter expressado minha alegria por ele e por cada um deles. Como delineamento do que escolho para meu profissional, na eterna busca por sabedoria, coloquei, hoje, pessoalmente a importância que aquela família teve para mim.
Desde o meu primeiro beijo ao ex-namorado mais recente, em minha caixa de memorias, enriquecida com o tempo, tenho preservado o bem, mantido o Essencial e, claro, o Recíproco.
Tenho amigas que já foram casadas por anos e separaram; conhecidas que eram noivas e desfizeram. Conheço pessoas que casaram por pressão social; ou que fizeram grande festa e não mantiveram a união por um ano.

Sim, o amor tem alguns espinhos, o cotidiano desgasta, naturalmente. Se o amor fosse um mar de flores, é como se tivessem alguns espinhos nas flores sobre ele - ou algumas pedras - mas podem ser tirados ao longo da existência do casal, com compreensão e reciprocidade. O iceberg não é só a ponta, o aparentemente percebido; nem o Amor.

Voltando ao fato que me pôs a escrever este texto - o encontro no supermercado - como foi bom ter expressado minha alegria por ele e por cada um deles. Como delineamento do que escolho para meu profissional, na eterna busca por sabedoria, coloquei, hoje, pessoalmente a importância que aquela família teve para mim.
Registrei, inclusive, com um grande e carinhoso abraço (aliás, mais de um) na avó dele. Pois, se eu não o fizesse, não seria eu, Clara.


Eu, Clara, não ousaria falar um A dela sem conhecê-la. Aprendi, por experiência própria, ao longo da vida e a partir de pessoas desconhecidas, a Não fazer com o outro o que não desejo para mim.
Bem, se alguém me perguntasse algo sobre isso, só palavras boas sairiam da minha boca, pois - se ele a escolheu - deve ser linda e torço verdadeiramente, para além do que palavras registram.
No mais, meu aniversário se aproxima e Sou esta própria mulher a me lembrar disso, além da família e das grandes amigas, claro, estas até dão uma exagerada pelos respectivos vieses amistosos. Ah, sim, pretendo me casar, claro!
Quando perguntam "mas você não quer se casar"?, digo: claro que sim, claro que quero arriscar um dia minhas mãos, minha fé, meu nome e os dos meus futuros filhos nesta loucura que é o casamento (risos). Mas, por ora, o profissional fala mais alto e DuduCat já tem monopolizado meu tempo ao lado dos papéis.
Enquanto isso, caso um primo, caso dois primos, caso a amiga de infância e vou casando os outros. Vou observando ex casar e fico realmente muito feliz por cada pessoa. Quando têm filhos, ainda melhor (risos), pois posso passear com eles e ser a Tia Clarinha. Não, não abrirei mão da maternidade, por homem Algum, só não chegou minha hora ainda. E espero pacientemente por cada lindeza que virá quando Deus quiser.
Ah, sim, voltando ao ele do texto, fez parte importante na construção desta menina-mulher, sou grata por ele ter me mostrado, à época, por escritos e outros tantos, o quão fantásticos são alguns aspectos em mim mesma.
Sou grata pelo quanto aprendi a partir do que ele é, inclusive pelo que aprendi após nosso término, por perceber o que posso ainda mudar em mim, sempre a evoluir, mantendo a Essência característica da Clara. E assim, grata e alegre, findo torcendo para que ele possa fazer na vida de outra o que fez por mim – e também o quanto puder ir muito além disso.
Um brinde, pois, aos encontros e desencontros da vida, ao amor genuíno, com carinho e admiração. E um “Ode à felicidade” de cada uma de nós, ou melhor, de cada um de nós.
Sou grata pelo quanto aprendi a partir do que ele é, inclusive pelo que aprendi após nosso término, por perceber o que posso ainda mudar em mim, sempre a evoluir, mantendo a Essência característica da Clara. E assim, grata e alegre, findo torcendo para que ele possa fazer na vida de outra o que fez por mim – e também o quanto puder ir muito além disso.
Um brinde, pois, aos encontros e desencontros da vida, ao amor genuíno, com carinho e admiração. E um “Ode à felicidade” de cada uma de nós, ou melhor, de cada um de nós.
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