segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Menina, você pode escolher: desde o seu traje ao seu discurso, caminhando pelo pro-traje(to) de vida.

Para começar a leitura deste escrito, prezado leitor, dê o play no seu computador, na sua caixinha de música, na sua vitrola - ou em outros tantos - na faixa Admirável Gado Novo, na voz do Zé mesmo, o Ramalho. 


Agora sim:


Dear girl,

Você pode escolher cantar, chorar, calar ou o que você quiser! Você pode escolher homenagear quando for homenageada (ou não). Você pode escolher ficar atrás do caixa contando o troco da padaria, mas também pode ensinar às pessoas que todas elas merecem o pão de cada dia (inclusive se o pão for de queijo)! Com moderação, por favor, vó! À medida que elas aprendem sobre a beleza do compartilhamento - inclusive de conhecimento - e passam a dar mais do que a receber, a dar mais do que a cobr(ar), o mundo muda (aliás, continua mudando). A gente espera que ele mude rapidamente, mas costuma mudar aos poucos, com a mudança da mente, inclusive, e precisamos continuar depositando energias positivas na mudança (mas não somente energia, risos). 

Concordo com a “mudança da mente”, Gabriel, o Pensador! Porque é mesmo duro “tanto ter que caminhar”, mas não desistam do caminho, do trajeto, do percurso, das possibilidades, dos sonhos, apesar das probabilidades (pois que estas mudem). Quem concordar com a expressão "no pain no gain" para todos pode pôr o dedinhoo aqui, no Sol!

Não é fácil mesmo “dar muito mais do que receber”, mas este Admirável Gado só começa a mudar quando as pessoas se abraçam (em conteúdo e por causas similares), com a lindeza da diferença também. Então, começam a fugir da ignorância e a buscar cada vez mais isso: menos ignorância, mais conhecimento e mais sabedoria, sempre que possível. 

P: Gostaria de saber o porquê de a vendedora da água de coco ter me passado na frente da fila da água (R: porque a outra pessoa parecia menos favorecida). A) Pelos trajes dela mesmo? B) Pelo cabelo que ela tanto mencionava que não tinha mais como manter com chapinha?

Bem, eu disse à vendedora que a outra cliente havia chegado antes de mim e incentivei, mesmo que sem pensar tanto, que ela entrasse no ônibus sem aquela vergonha mencionada no calçadão, numa dessas conversas (desabafos) com desconhecidos. Quem vê cara vê coração?! Será?? Legalmente, temos os mesmos direitos e os mesmíssimos deveres!

Enquanto isso, em outra parte da Capital, outra pessoa com (aparentemente) a mesma condição, viu-se no direito de passar na minha frente da fila numa loja de comida fitness, dessas coladas em academia, colada tipo um colã no corpo de uma bailarina mesmo

Bem, eu vi, mas esclareci que deixei que ela passasse. Pois bem, permiti mas lembrei da falta de educação dela, que nem percebeu, porque nem sempre quando a gente fala as pessoas escutam. Gentalhaaa! Risos do tipo Sigam-me os bons e serás uma exceção. Nestes casos, a gente aprende a se calar! Bem, azar o delas! Eu fiz a minha parte e isso é o que importa, isso é o essencial, a essência da coisa toda!

Porque a marca de um povo feliz, apesar de bastante marcado, não pode se perder, nem com as contradições de alguns discursos políticos por aí, por este mundão, vastão.







Assinado: Eu, Maria. Ouvindo: Zé Ramalho.

Imagem (canto superior direito) retirada do trailer do filme Mesmo se nada der certo (Begin Again). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela contribuição!