quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Ela: aquela que transforma vida em poesia (e poesia em vida)

Na fila do banheiro de um dos poucos pubs que ainda restam na capital do Espírito Santo.

Fulano: - Você está com sua família? Você também mora em Nova Iorque? - É porque sua irmã mora em nyc, né, é sua irmã? Você está se divertindo com a banda? É irmã? Você namora alguém da banda (observação: esta cantada de namorar alguém da banda, vou te contar hein?!)

[Você olha para fulano com aquela cara de “estou com dor de cabeça, ainda estou tomando antibiótico, não quero conversar, ok, respire, moço"]. Mas responde:

- Oi??? (Em pensamento: wtf is he saying, que ele mora em Boston? E eu lá quero saber disso?). Mas você ainda tenta ser minimamente simpática naquele aquário, como um peixinho já fora d’agua que continua nadando. 

E pensa ainda: eu só estou aqui por causa do abraço do meu pai, da minha mãe e da minha prima, beijo, tchau, entrei no banheiro (ufa, risos). Brava, eu? Só quando necessário, porque a gente se vira como pode.





Ps.: Não que este cara tenha sido desrespeitoso comigo, mas só para lembrar: que haja mais respeito entre as pessoas, independentemente do ambiente.




Ao som de Black.

"Sheets of empty canvas
Untouched sheets of clay
Were laid spread out before me
As her body once did"

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