
Agora sim:
Dear girl,
Você pode escolher cantar, chorar, calar
ou o que você quiser! Você pode escolher homenagear quando for homenageada (ou
não). Você pode escolher ficar atrás do caixa contando o troco da padaria, mas
também pode ensinar às pessoas que todas elas merecem o pão de cada dia
(inclusive se o pão for de queijo)! Com moderação, por favor, vó! À medida que
elas aprendem sobre a beleza do compartilhamento - inclusive de conhecimento -
e passam a dar mais do que a receber, a dar mais do que a cobr(ar), o mundo
muda (aliás, continua mudando). A gente espera que ele mude rapidamente, mas
costuma mudar aos poucos, com a mudança da mente, inclusive, e precisamos
continuar depositando energias positivas na mudança (mas não somente energia,
risos).
Concordo com a “mudança da mente”,
Gabriel, o Pensador! Porque é mesmo duro “tanto ter que caminhar”, mas não
desistam do caminho, do trajeto, do percurso, das possibilidades, dos sonhos,
apesar das probabilidades (pois que estas mudem). Quem concordar com a
expressão "no pain no gain" para todos pode pôr o dedinhoo
aqui, no Sol!
Não é fácil mesmo “dar muito mais do que
receber”, mas este Admirável Gado só começa a mudar quando as pessoas
se abraçam (em conteúdo e por causas similares), com a lindeza da diferença
também. Então, começam a fugir da ignorância e a buscar cada vez mais isso:
menos ignorância, mais conhecimento e mais sabedoria, sempre que possível.
P: Gostaria de saber o porquê de a
vendedora da água de coco ter me passado na frente da fila da água (R: porque a
outra pessoa parecia menos favorecida). A) Pelos trajes dela mesmo? B) Pelo
cabelo que ela tanto mencionava que não tinha mais como manter com chapinha?
Bem, eu disse à vendedora que a outra
cliente havia chegado antes de mim e incentivei, mesmo que sem pensar tanto,
que ela entrasse no ônibus sem aquela vergonha mencionada no calçadão, numa
dessas conversas (desabafos) com desconhecidos. Quem vê cara vê coração?!
Será?? Legalmente, temos os mesmos direitos e os mesmíssimos deveres!
Enquanto isso, em outra parte da Capital,
outra pessoa com (aparentemente) a mesma condição, viu-se no
direito de passar na minha frente da fila numa
loja de comida fitness, dessas
coladas em academia, colada tipo um colã no corpo de uma bailarina
mesmo.
Bem, eu vi, mas esclareci que deixei que
ela passasse. Pois bem, permiti mas lembrei da falta de
educação dela, que nem percebeu, porque nem sempre quando a gente fala as
pessoas escutam. Gentalhaaa! Risos do tipo Sigam-me os bons e serás uma
exceção. Nestes casos, a gente aprende a se calar! Bem, azar o delas! Eu
fiz a minha parte e isso é o que importa, isso é o essencial, a essência da
coisa toda!
Porque a marca de um povo feliz, apesar de
bastante marcado, não pode se perder, nem com as contradições de alguns
discursos políticos por aí, por este mundão, vastão.
Assinado: Eu, Maria. Ouvindo: Zé Ramalho.
Imagem (canto superior direito) retirada do trailer do filme Mesmo se nada der certo (Begin Again).