sábado, 25 de fevereiro de 2017

Soneto pra quê? Tenho minha poesia, ao menos.

Por gentileza, caro leitor, coloque para tocar o som do Bernardo John. La Liga, mais especificamente.


"[...] De onde vem esse frio? Não é estranho esse calor? De onde vem esse Sol? O que são esses olhos? Pra onde vai tanta alegria? O meu egoísmo tenta concentrar em mim [...] Mas eu não sei falar espanhol e nem quero ver você partindo, eu prefiro você reclamando que eu só assisto futebol no domingo [...] Mas eu nem sei jogar futebol, também não quero ver <3 você partindo, podíamos estudar espanhol juntinhos no domingo [...]".

Agora sim, fique à vontade para prosseguir.

Naquela noite, ela havia passado seu batom vermelho, colocado seus brincos, sua jaqueta de couro azul e um short jeans, cujo bolso carregava nada mais do que alívio (será?). Com menos ele, menos zelo, menos cabelo, menos sobriedade, menos expectativas e menos tempo de vida [e de vida dele na dela], ela pensava no que havia sido feito. 

Com convicção e um punhado de amor-próprio, concluíra que aquela despedida havia sido a mais sensata das decisões, independentemente de como, de quando, de onde, do coração, da santidade, do samba, do samba-enredo que se perdeu (em conjunto) tão facilmente, da banda, do Tom, do Vinícius, do Soneto dele, não dos do Vinícius, dos seis, da falta de consideração. De muita sensatez e palavra pra pouco amor, de muito amor para pouco Soneto. 


Da solitária sensibilidade, da ausência, do reparo, da repartição, da repetição, do passado, da partida, da impaciência, do partir, da impaciência (ao partir) o coração e do porquê da partida passada. Um balanço dos acordes, tanto faz. Um balanço das últimas mensagens? Tanto faz. Soneto pra quê? Tenho minha poesia, ao menos. Soneto pra quê? Tenho, no mínimo, Toda (minha) Poesia. Um balanço das últimas mensagens, do descaso, das discussões, das canções levavam ao vazio em que aquilo havia se transformado. Não era mais tarefa complexa entender o tempo de cozimento da sopa, assim como sua base. Não era mais tarefa complexa entender que a flor de açúcar havia se despedaçado por água demais (ou de menos). 


Não era mais difícil compreender que o abraço perdera a graça, que o laço havia virado nó e os nós nada mais eram. Nem perceber que a esperança havia sido desfeita com o nó. “Babe I’m gonna leave you” fazia mais sentido do que nunca em relação a ele. 
O passar do tempo faria ainda mais. As músicas, o violão, o tango, o lugar, o distante, o piano e a paisagem de um novo dia já não bastavam mais, nem bastariam, porque o cristal havia se quebrado, ao lado do piano e do violão que ele tocava sozinho.







Também não bastaria o concerto que não chegaram a ver juntos, nem o teatro, nem o cinema. Nem o piano, nem a mão ou música dela, nem a mão dele cansada de tocar seu próprio piano (ou violão). Nem repertório, nem pasta, nem partida, nem viagem, nem Vitória, nem cafuné, nem chocolate, nem afeto, nem cantor, Chico, banda, pseudodueto, microfone. Nem voz, corda, tecla, teclado, baqueta, bateria, bloco, nota, anotação, nem nada: ela nadava sozinha. 




A questão é que não havia nada a ser feito nem tempo-para-entregar-ou-vontade-de-ganhar uma conchinha catada do mar. A questão é que não existiam lugares para os dois serem felizes juntos, nem para viajarem juntos, nem em letras de Tango, nem em poemas, nem em Soneto, nem em museu, nem nada. 




Nada para ser (re)feito, (re)lido, conversado, discutido, dialogado, monologado, paciência, tempo. Leitura, (re)leitura, olhos, óculos, ósculos, ônus, pauta, preto, branco, beijo, mistura, ausência, rabisco, escrito, falta, poesia, impaciência, incompatibilidade, imperfeições, excessos, tempo, poema, disco, excesso, egoísmo, tempo, peso, pausa, pauta e fim; e pronto e ponto final. 




O tempo de ele demonstrar sua consideração, seu afeto, seu respeito, sua real admiração - ou nada disso - havia passado e a coleção Outono-Inverno-Aguas-de-março-fechando-o-Verao acabava de chegar, anunciando novos frios, novas flores, novas canções com menos descasos, novos ares, novos olhares, novos abraços, chocolates menos amargos, novos instrumentos, braços mais afetuosos, abraços novamente, sentimentos, estações, laços ainda mais belos, protegidos por castelos cada vez mais repaginados. Repaginados de significado, de compreensão, de paciência, de poemas sinceros, de Sonetos sem tanta métrica, mas amados, ainda assim. 
De domingo-moça, de quem não faz promessa, de quem cumpre (quando faz), de leveza-de-luz-branca, de quem tenta, de cabrochas ou pechas (tanto faz), de portas já fechadas, de coração de mel e melão, de sim, em vez de tanto faz, de batons vermelhos que são dos lábios dela.



De menos flechas, almas, armaduras, partituras, alterações, acidentes, açúcar, violetas, borboletas, beleza-a-florecer. Deuses, oráculos, orações, ósculos. De mais deleite, mais copos-de-leite, piano-marfim- música. De mais arte, de menos resíduo, de mais clave, de mais Sol, de mais sutileza, de detalhes, de espaço, de ninho, de carinho, de galeria, de sinfonia solfejada, de fato! De menos palavra, paixão, papelão, promessa, coincidência, conjectura, corda, espanhol.




Pois que parta. Pois, então, que se vá pela porta ao lado, na outra direção, nem paralela, nem perpendicular, nem perto, bem (e distante). Pois que vá mesmo pro tango! 

Quanto a mim?
Rock ou a valsa que me faz bem. 

Quanto a mim?

Eu me recuso, faço hora, vou na valsa, porque respondo por mim, porque tenho, ao menos, poesia e um pouquinho de Leminski e Lenine na vida, porque a minha paciência é suficiente. Obrigada, de nada.




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Não adianta: você não aceitará guaraná (ou coca-cola) quando quiser chocolate, combinado?!

Pois é... não adianta, nem adianta.

(Caro leitor, sinta-se à vontade para colocar para tocar
 The Scientist
ou
Counting Stars
 ao ler o escrito a seguir)

Pronto? (Ready? Ok, go ahead)


Com você, o chocolate foi tão amargo quanto o pedaço de sobremesa mais amarga que permanecerá na sua boca, mas nunca no seu coração, porque ele sempre será doce, por mais que você já tenha sofrido, por mais que eu, hoje, saiba, minha eterna querida. 

Eu sempre respeitei você, saiba disso! Sei que sabe, sei que é tudo recíproco o que sentimos uma pela outra. Além de respeitar, eu sempre me coloquei no seu lugar (a tal da empatia), porque não somos tão próximas quanto gostaríamos, não saímos sempre juntas, mas construímos uma relação tão linda e forte, rechada de reciprocidade, que vale a pena tudo que penso de melhor a respeito de você! 

Saiba que admiro cada pedacinho de você, cada linha que li e percebi em seus olhos, em cada comentário seu, inclusive ao escrever sobre mim (inbox ou não).


Saiba que hoje eu admiro você como nunca antes, embora desde sempre (leia-se desde quando a conheço, desde a época da graduação) você já tenha me dado indícios disso, de que merecia tamanha admiração, porque é você! Porque isso (apenas ser, apenas ser você) já basta para que eu cultive muitos sentimentos lindos e que continue torcendo pelas suas sementes, mesmo que elas, neste momento, sejam novos semestres na nossa Universidade, na nossa escola, nas nossas escolhas.




Eu, hoje, aqui e agora, escrevo para você, minha querida que recebeu Mafalda trazida diretamente da Argentina, ao lado do doce-de-leite-recuperado-que-quebrou-ao-lado-da-vodka-não-recuperada-no-aeroporto-Galeão, ufa, quanto hífen!! Para você e pensando no pouco que percebi da sua história e de outras similares, embora cada uma com sua peculiaridade e distinção.




Ah, eu  só trouxe duas Mafaldas em forma de chaveirinho (risos). Trouxe poucas e isso dificultou a escolha das presentedas, ao passo que aumentou o valor do passe, como numa relação mercadológica mesmo. Eu trouxe poucas e uma delas foi sua! Sim, sinta-se especial, pois as Mafaldas foram (especial)mente es(colhidas), bem a dedo, guardadas a SETE chaves.








Hoje, aqui e agora, escrevo pensando em você, pensando que seu coração pode ter ficado um pouquinho amargo, mas  que continuará sendo doce e que isso é questão de tempo (se é que já não está doce de novo).


Ele, seu colorido coração, continuará bilhando, porque VOCÊ é a DONA do SEU coração, Minha "Kerida" (M.K). Isso mesmo, COM K, porque a Querida é Minha e escrevo com K, porque Kero (risos), M. K.



Se ele chegar algum dia a ler este escrito, apenas gostaria que ele soubesse que não pretendo ofendê-lo ao escrever, que não pretendo ferir ninguém, pessoa alguma neste mundo, mesmo aquele que tenha magoado você, porque ele perdeu uma preciosidade, eu sei disso. E essa perda, em si, já é um castigo (digamos assim).

Se ele chegar algum dia a ler este escrito, apenas gostaria que ele soubesse que não pretendo ofendê-lo ao escrever, pelo contrário, não desejo mal ao outro, eu quero você bem para sempre, desde sempre, e sei que sabe e acredito na nossa contínua e bela reciprocidade.


Sabe, eu acho você bem parecida comigo no sentido de querer o bem das pessoas. Você tem cuidado do seu jardim, isso é belo, isso que importa, por ora. Porque, sei que é difícil escrever assim, mas rancor não resolve muita coisa neste mundo, só o que aprendemos com nossas experiências e com as das nossas Amigas.

 Porque, se caminharmos na direção "OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE", o mundo, coitado, ficará cego. Então, a gente rega nosso jardim e planta nossa semente para florecer no futuro.



Eu sou dessas que quer ver o outro feliz, porque gente feliz não gruda, não enche o raio (diâmetro ou whatever) do saco; gente feliz não cobra sempre; não exige sempre; não exige mais do que se pode dar; não enche a paciência até que exploda, deixando de ser como balãozinho que outrora fora. 


Gente feliz quer a felicidade alheia; gente feliz quer mais é cuidar da própria vida, gente feliz quer se pintar no Carnaval, em vez de desenhar a outra num programa computacional (desculpe-me pela piada, rirei a vida toda de coisas da adolescência).

Gente feliz ri, gente feliz pede perdão, FAZ o que espera, TENTA esperar o mínimo possível, reza um pouco de São Francisco (é dando que se recebe, perdoando que se é perdoado e por aí vai) e ponto, vai dormir, vai fazer o que quiser (Ou o que precisar! Quem dera se pudéssemos sempre fazer o que queremos).  

Mas é isso, para Resumir a ópera toda, em suma - da moral da história passada - leia que:

A vida é assim, simples, a gente é que complica;
A vida é assim, linda, quando vivida.

Adianta pensar na morte da bezerra quando já morreu? Ou aprendermos com o que ocorreu? Adianta sofrer por (ou prender) algo que já se foi? Ou é mais saudável deixar que se vá como aprendizado, apesar da mácula e do fogo que já pulverizou? 


Ah, a gente pode transformar em AZUL a cor CINZA que alguém tentou deixar, combinado? Ou em VERMELHOOO ou em BRANCO. Hum, cores vívidas, muito belas ainda (risos)! Bem nos estilos:


A) Peguei o bouquet  meio que sem querer e fui brincar no Pub, quando Não saí com meu Boy, conforme tínhamos (des)combinado, pois, (des)marcamos, pois (des)combinamos, mas ainda consideramos um ao outro pacas, embora de outra forma;

B) Ainda bem que não foi pior; pois nada é tão ruim que não possa piorar ou tão bão que não possa melhorar (risos);


C) Que dure bastante, mas que se vá logo se for Causo de sofrência; se for somente por Sofrimento, Se Sufocar; Se for Só Dor; Se Doer demais ao Se Doar. Se não for amor mais, que se vá ASAP, assim que percebermos o quão mal fez, faz ou poderá fazer. 
 Ah, todas as alternativas anteriores (A, B e C) valem. Sim, a gente faz planos mesmo, naturalmente, amiga. A gente viaja (literalmente, inclusive).

A gente sonha com véu e aquela coisa toda linda da igreja; A gente sonha com aquele amor romântico bem romantizado das comédias românticas que passam, às vezes, na sessão da tarde da Globo.
(ops, será que ainda passam?).

A gente sonha, mas acaba meio que ligando o "foda-se" um pouquinho ao reparar diversas experiências das queridonas que presenciamos bem-de-perto-ao-longo-de-anos. A gente constrói castelinhos de areia que podem se desfazer, pois não dependem só de nós mesmas, mas também do outro alguém que está (ou não) ao nosso lado. 

O tempo está passando, entre um chá e outro? 
Sim, mas "antes só que mal acompanhada", antes desacompanhada do que na presença de uma companhia irreal ou sem reciprocidade.

O tempo está passando, entre um sorvete e outro?
Sim, mas a gente escolhe o ritmo e o andamento que desejarmos para nosso tempo tempo nada-vasto tempo.

O tempo está passando? Sim, mas e daí? And so What? Vai aceitar um presente de sofrência  por um futuro incerto, romantizado e por uma ilusão ( a que custo)?








Regra básica de amor-próprio (risos): mantenha o que faz você bem; deixe que o vento leve o que já não faz mais bem, dando ao tempo o tempo dele! Isto é importante: respeitar o tempo do tempo (e até da necessária prorrogação).


Nossos castelinhos podem ser desfeitos sim e a gente recupera todo o investimento que fez nele (o payback não pode ser tão longo assim, vai, mentalize Good vibes only, risos). As conchas que catamos no mar, sim, podem ser devolvidas ao próprio mar ou podemos entregar a outro alguém, a quem mereça.

E é por isso que ainda penso se aceito dançar com o Elvis.


Ps.: "Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor", o genuíno, por favor. Aquele sem constantes cobranças; Aquele sem constantes mágoas; Aquele tão leve quanto possível. Aquele que aprendo com a experiência das minhas amigas, tão diversas entre si; Aquele cada vez mais estilo " foi lindo, leve e afetuoso enquanto durou;" Aquele "foi bom enquanto durou" e  durou o necessário para não pesar muito para ambas as partes.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Bom dia, São Valentim: lots of love from Vitória.


Caro leitor, antes da leitura deste texto, coloque para tocar um sambinha super agradável de escutar e bem iluminado: Aquarela do Brasil. Colocou o som? Play? 






Agora sim, prossiga! 


O dia de hoje não poderia passar em branco, assim, sem Uma-Linha-Escrita!!! 

Apesar da conjuntura política, apesar do quadro de caos, apesar da in(segurança?) pública (e de outros tantos) pelos quais temos passado no nosso Brasil brasileiro, no nosso Espírito Santo, no Rio de Janeiro (fevereiro e março), apesar de tudo, escrevo e continuo cantando e dançando e sambando e ensaiando e orando e fazendo e o-que-posso, inclusive por isso, pelo mundo em que acredito, pelo mundo que desejo para as futuras gerações! Porque acredito no mar, no amar, no amor, na ciência, na fé, na escrita, na voz, nos instrumentos, na arte como vetor de mudança.


Acredito nos sons divinos; no Convento da Penha (com vento ou sem vento?); no Deus de cada um; na música como forma de comunicação com algo inexplicavelmente superior; no ensino; na educação; na gentileza; na cultura; na nossa Aquarela (e em outras, para além das nossas); na voz da Gal; do Ary ou do João (por favor) e, por fim - mas não menos importante - na energia (SolAr), nos animais, nas pessoas, na nossa paz, no amor genuíno!



O dia de hoje precisa de amor, dos santos mais belos, de São Valentim, de Samba (Sambassim, sambah). A gente chega numa idade que não tem como não enxergar algumas circunstâncias...




Politico-socio-economico-ambientais-agua-vulnerabilidade-palhaçada-carvaolimpo-risos-paoecirco-7x1-bizarrice-acabou(sqn) chorare-risos-rir-para-nao-chorar-calma-Terra-melhorara. Ainda Acredito! Fé-seja-bem-vinda. 

A gente põe a mão na testa, a gente chora, a gente ora, agora, a gente acha que melhora e a gente faz a nossa parte para contribuir um pouquinho para que as melhorias ocorram (de fato!). A gente vai levando, por mais que seja difícil, a gente leva. Não quero precisar ir para a Califórnia para ver se o Sol de lá permanece belo ou para estudar o sistema de abastecimento de lá, de Santa Clarita ou Sei Lá. 


Se precisar, até que eu vou (risos), garoto, para a Califórnia. Vou com gosto; Vou te contar; Vou com fé (não costuma falhar); Vou com estudo; Vou com amor; Vou com(paixão). Mas eu quero ver (aqui e agora) o brilho do Sol da Aquarela do Brasil! 


Moço, Se deixar, fico neste computador escrevendo a noite toda! Por horas, por olhos, pela Luz dos (nossos) olhos, separadamente, por amor, por coisas que só o coração entende, pelo essencial, pelo fundamental, porque quando a gente ama de modo genuíno a gente "deixa partir". Aliás, quem é quem para deixar o outro partir?


Moço, Se deixar, fico neste computador escrevendo a noite toda! Por vários motivos, por motivos variados: pelo acompanhado que há em todo Só, em todo Sol, em todo Sozinho cotidiano (Peninha na caixinha de música, por favor). Mas, por ora, a vida segue e, neste seguir, deixo a ferramenta Computador e busco o novo-recurso-Vida-samba-avenida-sambao-do-povo! 

VIDA
que VAI VOANDO
tal como PASSARINHOS 
para além das chuvas 
de Verão; 
PARA ALÉM das pedras; 
PARA ALÉM do beijo-azul; 
PARA ALÉM-MAR; 
PARA O CÉU.

(Céu Azulzinho e Ensolarado, mesmo com algumas nuvens carregadas que atravessamos e que, Graças a Deus, já passaram, enquanto coisas boas permanecem).


Vida (espelhada) que segue, como os peixinhos no Azul da Cor do Mar, do A(mar). Lembre-se de que você é especial e Euzinha guardo coisas importantes, guardo boas memórias. É por amar você, é por aceitar nossas boas memórias, nossas histórias, é por ter amado a gente, que quero que saiba que "eu te quero bem" e torço para que consiga tudo aquilo que você deseja construir para você! Com letras para lá, chás, fone e palavras digitadas para cá, é que digo um pouquinho deste meu pequeno tudo isso. Se estivesse em Paris andando de bike, mesmo com toda a liberdade e a maior independência possível, eu desejaria a mesma coisa a você: toda a beleza do mundo!


Perto ou distante, eu torceria pelo seu sucesso 
(por onde fosse, onde estivesse, onde estivéssemos). 

Torço por você, onde estamos, onde quer que seja, onde quer que estou 
(here, with me so close to me) 

Com carinho, respeito e admiração, digo que aprendi muito com você, inclusive com as teclas do piano que deixei de tocar, mas escutei muito All of me e isso não teria ocorrido sem sorvetes e chocolates (muitos, por favor). Sorvete de Paçoca ou de Chocolate-meio-amargo-mas-ainda-assim-doce? 

É por isso (e por outros tantos) que a seguir escrevo: 

Se eu pudesse, tornaria mais leve tudo que possa afligir você (mesmo sem saber exatamente o que você levou ao viajar) e levaria embora qualquer tristeza que possa haver em nossas vidas, deixando apenas o que faz bem. 

E é por isso (ainda) que a seguir escrevo: 

Você simplesmente me fez enxergar além! Você decifrou tão bem cada sorriso meu, deste o início, cada Maria que existe em cada Clara que ela mesma desconhecia com tanta precisão, tão bem que acho justo você decifrar novas canções. Acredito que o fará! Mantenha sua essência, acredito que o fará! Eu acredito em você (por mais que você não acredite que acredito). E, se isso é não acreditar, moço, eu aceito que não acredite, porque você me ensinou tanto de mim mesma, que a mais bela descrição do seu olhar (SIM) me representa.


Porque o dia de hoje não poderia passar em branco, sem uma linha escrita e mais um trecho de texto, agradeço por tudo! 
Porque o dia de hoje não poderia passar em branco, sem uma linha escrita e mais um trecho de texto, brindo aos casais apaixonados!
Porque o dia de hoje não poderia passar em branco, sem uma linha escrita e mais um trecho de texto: I wish a Happy Valentine's Day  for you All. 




Assinado (com firma reconhecida no Cartório de São Valentim)
Eu, Maria Clara.