Pois é... não adianta, nem adianta.
(Caro leitor, sinta-se à vontade para colocar para tocar
The Scientist
ou
Counting Stars
ao ler o escrito a seguir)
Pronto? (Ready? Ok, go ahead)
Com você, o chocolate foi tão amargo quanto o pedaço de sobremesa mais amarga que permanecerá na sua boca, mas nunca no seu coração, porque ele sempre será doce, por mais que você já tenha sofrido, por mais que eu, hoje, saiba, minha eterna querida.
Eu sempre respeitei você, saiba disso! Sei que sabe, sei que é tudo recíproco o que sentimos uma pela outra. Além de respeitar, eu sempre me coloquei no seu lugar (a tal da empatia), porque não somos tão próximas quanto gostaríamos, não saímos sempre juntas, mas construímos uma relação tão linda e forte, rechada de reciprocidade, que vale a pena tudo que penso de melhor a respeito de você!
Saiba que admiro cada pedacinho de você, cada linha que li e percebi em seus olhos, em cada comentário seu, inclusive ao escrever sobre mim (inbox ou não).
Saiba que hoje eu admiro você como nunca antes, embora desde sempre (leia-se desde quando a conheço, desde a época da graduação) você já tenha me dado indícios disso, de que merecia tamanha admiração, porque é você! Porque isso (apenas ser, apenas ser você) já basta para que eu cultive muitos sentimentos lindos e que continue torcendo pelas suas sementes, mesmo que elas, neste momento, sejam novos semestres na nossa Universidade, na nossa escola, nas nossas escolhas.
Eu, hoje, aqui e agora, escrevo para você, minha querida que recebeu Mafalda trazida diretamente da Argentina, ao lado do doce-de-leite-recuperado-que-quebrou-ao-lado-da-vodka-não-recuperada-no-aeroporto-Galeão, ufa, quanto hífen!! Para você e pensando no pouco que percebi da sua história e de outras similares, embora cada uma com sua peculiaridade e distinção.
Ah, eu só trouxe duas Mafaldas em forma de chaveirinho (risos). Trouxe poucas e isso dificultou a escolha das presentedas, ao passo que aumentou o valor do passe, como numa relação mercadológica mesmo. Eu trouxe poucas e uma delas foi sua! Sim, sinta-se especial, pois as Mafaldas foram (especial)mente es(colhidas), bem a dedo, guardadas a SETE chaves.
Hoje, aqui e agora, escrevo pensando em você, pensando que seu coração pode ter ficado um pouquinho amargo, mas que continuará sendo doce e que isso é questão de tempo (se é que já não está doce de novo).
Ele, seu colorido coração, continuará bilhando, porque VOCÊ é a DONA do SEU coração, Minha "Kerida" (M.K). Isso mesmo, COM K, porque a Querida é Minha e escrevo com K, porque Kero (risos), M. K.
Se ele chegar algum dia a ler este escrito, apenas gostaria que ele soubesse que não pretendo ofendê-lo ao escrever, que não pretendo ferir ninguém, pessoa alguma neste mundo, mesmo aquele que tenha magoado você, porque ele perdeu uma preciosidade, eu sei disso. E essa perda, em si, já é um castigo (digamos assim).
Se ele chegar algum dia a ler este escrito, apenas gostaria que ele soubesse que não pretendo ofendê-lo ao escrever, pelo contrário, não desejo mal ao outro, eu quero você bem para sempre, desde sempre, e sei que sabe e acredito na nossa contínua e bela reciprocidade.
Sabe, eu acho você bem parecida comigo no sentido de querer o bem das pessoas. Você tem cuidado do seu jardim, isso é belo, isso que importa, por ora. Porque, sei que é difícil escrever assim, mas rancor não resolve muita coisa neste mundo, só o que aprendemos com nossas experiências e com as das nossas Amigas.
Porque, se caminharmos na direção "OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE", o mundo, coitado, ficará cego. Então, a gente rega nosso jardim e planta nossa semente para florecer no futuro.
Eu sou dessas que quer ver o outro feliz, porque gente feliz não gruda, não enche o raio (diâmetro ou whatever) do saco; gente feliz não cobra sempre; não exige sempre; não exige mais do que se pode dar; não enche a paciência até que exploda, deixando de ser como balãozinho que outrora fora.
Gente feliz quer a felicidade alheia; gente feliz quer mais é cuidar da própria vida, gente feliz quer se pintar no Carnaval, em vez de desenhar a outra num programa computacional (desculpe-me pela piada, rirei a vida toda de coisas da adolescência).
Gente feliz ri, gente feliz pede perdão, FAZ o que espera, TENTA esperar o mínimo possível, reza um pouco de São Francisco (é dando que se recebe, perdoando que se é perdoado e por aí vai) e ponto, vai dormir, vai fazer o que quiser (Ou o que precisar! Quem dera se pudéssemos sempre fazer o que queremos).
Mas é isso, para Resumir a ópera toda, em suma - da moral da história passada - leia que:
A vida é assim, simples, a gente é que complica;
A vida é assim, linda, quando vivida.
Adianta pensar na morte da bezerra quando já morreu? Ou aprendermos com o que ocorreu? Adianta sofrer por (ou prender) algo que já se foi? Ou é mais saudável deixar que se vá como aprendizado, apesar da mácula e do fogo que já pulverizou?
Ah, a gente pode transformar em AZUL a cor CINZA que alguém tentou deixar, combinado? Ou em VERMELHOOO ou em BRANCO. Hum, cores vívidas, muito belas ainda (risos)! Bem nos estilos:
A) Peguei o bouquet meio que sem querer e fui brincar no Pub, quando Não saí com meu Boy, conforme tínhamos (des)combinado, pois, (des)marcamos, pois (des)combinamos, mas ainda consideramos um ao outro pacas, embora de outra forma;
B) Ainda bem que não foi pior; pois nada é tão ruim que não possa piorar ou tão bão que não possa melhorar (risos);
C) Que dure bastante, mas que se vá logo se for Causo de sofrência; se for somente por Sofrimento, Se Sufocar; Se for Só Dor; Se Doer demais ao Se Doar. Se não for amor mais, que se vá ASAP, assim que percebermos o quão mal fez, faz ou poderá fazer.
Ah, todas as alternativas anteriores (A, B e C) valem. Sim, a gente faz planos mesmo, naturalmente, amiga. A gente viaja (literalmente, inclusive).
A gente sonha com véu e aquela coisa toda linda da igreja; A gente sonha com aquele amor romântico bem romantizado das comédias românticas que passam, às vezes, na sessão da tarde da Globo.
(ops, será que ainda passam?).
A gente sonha, mas acaba meio que ligando o "foda-se" um pouquinho ao reparar diversas experiências das queridonas que presenciamos bem-de-perto-ao-longo-de-anos. A gente constrói castelinhos de areia que podem se desfazer, pois não dependem só de nós mesmas, mas também do outro alguém que está (ou não) ao nosso lado.
O tempo está passando, entre um chá e outro?
Sim, mas "antes só que mal acompanhada", antes desacompanhada do que na presença de uma companhia irreal ou sem reciprocidade.
O tempo está passando, entre um sorvete e outro?
Sim, mas a gente escolhe o ritmo e o andamento que desejarmos para nosso tempo tempo nada-vasto tempo.
O tempo está passando? Sim, mas e daí? And so What? Vai aceitar um presente de sofrência por um futuro incerto, romantizado e por uma ilusão ( a que custo)?
Regra básica de amor-próprio (risos): mantenha o que faz você bem; deixe que o vento leve o que já não faz mais bem, dando ao tempo o tempo dele! Isto é importante: respeitar o tempo do tempo (e até da necessária prorrogação).
Nossos castelinhos podem ser desfeitos sim e a gente recupera todo o investimento que fez nele (o payback não pode ser tão longo assim, vai, mentalize Good vibes only, risos). As conchas que catamos no mar, sim, podem ser devolvidas ao próprio mar ou podemos entregar a outro alguém, a quem mereça.
E é por isso que ainda penso se aceito dançar com o Elvis.
Ps.: "Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor", o genuíno, por favor. Aquele sem constantes cobranças; Aquele sem constantes mágoas; Aquele tão leve quanto possível. Aquele que aprendo com a experiência das minhas amigas, tão diversas entre si; Aquele cada vez mais estilo " foi lindo, leve e afetuoso enquanto durou;" Aquele "foi bom enquanto durou" e durou o necessário para não pesar muito para ambas as partes.