terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Entrada sorrateira

Entrei na sua vida como quem chega sorrateiramente em algum lugar. O mar estava agitado naquele dia e o clima se transformava. Não sei ao certo o que me fez, por um instante, ser fria como aquele tempo de inverno, enquanto nosso terno sentimento parecia tão eterno, guardado a sete chaves talvez ao som de claves de uma partitura ao lado do piano ou numa caixinha de música. [...] E decidi voltar para o nosso lar. Então tudo parecia caminhar bem... e eu também. Para não acordar ninguém, tirei meus sapatos, abandonei meus saltos na porta e, antes que você notasse, já me instalava no nosso canto [...] e aquele lar era novamente nosso abrigo.


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