segunda-feira, 3 de abril de 2017

De escritos antigos até então não publicados I: combinados com novas trilhas.


Quando percebi que estava escutando milhares de trilhas sonoras (as vozes da Marisa Monte, do Chorão e de tantas outras predominavam); quando percebi que trocava de álbum a cada fim de álbum; que estava fazendo do computador minha própria vida (E NÃO como Soundtrack para lavar louça); decidi, finalmente, que queria era escrever; decidi que PRECISAVA era de escrever, mas NÃO da escrita acadêmica, por favor, NÃO, agora não.

Eu, finalmente, aceitei que a minha vontade era mesmo de escrever algo que NãO fosse acadêmico, então, finalmente (sim, de novo) coloquei a Soundtrack de Pulp Fiction (risos) e taí o resultado: este txt.com.carinho.  

Aprendi que as coisas têm sua hora e que, por ora, bastava-me ouvir música e escrever meus textinhos-nada-acadêmicos (risos). Chega de ciência por hoje, pleeeease! Ouvi, de longe, que você havia concordado: - Ta boooooom.

(Mais risos do seu jeito nada-acadêmico-de-ser, que tanto me ensinou sobre a vida, para além do acadêmico, meu bem, meu ex-para-sempre- anjo).

Eu percebi que Florence evocava novos horizontes, talvez não tão nossos, mas Belos Horizontes, igualmente, já não tão nossos. Hum, então, se eu puder colocar na vitrola do que vivemos uma última música para tocar, deixe-me ver... Deixe-me pensar numa bela música para a leitura das poucas palavras que seguem. 

Ahhhh, já sei. Bem, já acho que sei uma boa canção para embalar este curto e antigo escrito que publico agora, nos próximos instantes: All of me! 

De preferência a versão John Legend + Lindsey StirlingVocal + Piano + violino = linda combinação!


[Clara pensando 1; Clarita pensando; Maria pensando; Daaaaark pensando; Clara re(pensando), enfim, canta, toca e escreve] 




E você? Quer ouvir esta também ou prefere colocar na nossa velha caixinha de música a voz da Florence (live at the Royal Albert Hall, please, B-cause You've got The Love). 


Duas opções tá blz pra você? Está bom procê? Tá Blz e tranquilo (tá favorável)? Então, por mim, fechou o Rock, o POP ou o RAP-balada-rock.


Pronto? Play? Combinado? Jura? Juradinho? 

Então, agora posso prosseguir, here, without youValendoooooooo (o texto, no caso). 



Ô moço, você reclama que ainda não sonhei contigo, mas, acordada, sonho todos os dias com os momentos ao seu lado. Então, conto as horas, os minutos e cada segundinho para o final de semana, porque, se for para ter você assim, que assim seja, enquanto assim quero, enquanto assim espero! Enquanto isso... 


Os dias se prolongam entre a segunda e a sexta-feira. Enquanto isso... Vou à feira de quarta-feira, compro flores para enfeitar o ambiente em que logo você se faz presente, seja no dia que for, seja no dia que Flor; rosa-tulipa-WhatEver, etc.


Seja no dia que feira, seja assim, seja assado, que apenas seja, que assim seja, amém! 





Com emoção, sem tanta emoção, Convento, com vento, da Penha, da Maria, da Clara, da Luiza, da Helena, da Ana, da Rita, da Joana, da Iracema, da Carolina, da Thaís, da Júlia, da Tainá, da Elaine, da Rowena, da Rovena, da Erica, da Erika (com K, por gentileza), da Clarissa, da Clarice, da Clariana, da Juliana, da Renata, da Olívia, da Ana de novo, da nova, da novena, da novela, da Stela, da Gio, da Cinthia, da série, da película, do Woody, do Almodovar - "[...] cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores [...]" nossas, deles, de cada um e de todos por aí vai e por-aí-vamo-nos-sós-porém-acompanhados. 

Com-Sol-ou-Do-com-Vento-ou-Sem-com-música-ou-com. 


Astros emanam, ainda silenciosos, brilhos estelares e segredos, inclusive nossos!!





Enquanto isso, faço conjecturas, desfaço tristezas, disfarço a saudade, desfaço algumas das conjecturas já feitas (risos), compro (e ganho) chocolate, bolo de banana e mais Nut(ella), OMG, voltemos à comida #saudável! 




















(#: dizem as más línguas que Ferrero pode SEMPRE). 







Enquanto isso, levo canela na alma, sorvete e calma; guardo chocolate (para mim, pois você talvez precise emagrecer, risos pela tão conhecida sinceridade). Enquanto isso, aguardo pela sua presença e pelas renovadas trocas; aguardo pelo seu novo olhar e guardo a gente em caixinhas. Aguardo ao lado de fatos, fotos e feitos registrados e armazenados não somente em caixas, mas em porta-retratos. Detalhes tão pequenos de nós dois, passarinhos. Sim, todos passarão, mas nem todos passarinhos, como nós, como nossos laços, como sempre serão, laços, porque o amor é isto também: deixar partir, desejar o bem do outro, que seja eterno enquanto dure e que seja amado por outra mulher que o faça bem.



Guardo a gente, acredite, porque (ainda) acredito na tal da reciprocidade, entre cada linha, entre cada sutil entrelinha, entre cada reciprocidade que já existiu e que sinto permanecer, apesar de nossos distintos momentos, sobretudo profissionais; apesar das diferenças. Guardo as mais belas recordações da simplicidade a dois, mas, quando passar a fazer mal, guardarei tudo isso nas caixinhas do este passado passou; não quero mal, mas não quero mais (ao meu lado). Enquanto penso neste pequeno tudo isso, enquanto passamos por aí, como pássaros, anoitece. Neste anoitecer, Só Deus sabe o que as pessoas fazem em seus lares.


Com suas diferentes visões e com seus olhares.


Enquanto isso, anoitece em certas regiões; enquanto isso, amanhece em certas regiões; enquanto isso, pessoas cozinham, com amor; enquanto isso, pessoas comem, com amor (e tomam café, com chocolate, talvez, ou chá). Enquanto isso, pessoas amam, porque, no fundo, isto é o essencial: amar e ser 

(AMA)DO.



Amado. 

Viver de amor, sim, sempre que possível, todos os dias, todo o santo dia! 



Regar as flores (as amizades); admirar as flores (cativá-las, cultivá-las-la-ços). 




Ainda sobre o essencial? Sentir o vento e escutar os sons dos passarinhos.





Ainda sobre o essencial? Saber amar; Deixar alguém amar (ou tentar deixar); 





E quando não fizer bem, deixar partir, deixar saudade do que foi; Tomar cafés, chás - e outros tantos - com pessoas queridas e com novas conhecidas.




Ainda sobre o essencial? Saber respeitar as transformações das quais o tempo se encarregou; entender que os sentimentos mudaram e se tornaram ainda presentes, embora diferentes. Entender que o diferente, muitas vezes, é bom, inclusive para diferir do usual.





Ainda sobre o essencial? Ir ao Parque num domingo.



Ainda sobre o essencial? 






Escrever cartões, mesmo que a rotina profissional dificulte, pois por cartões e livros, queridos, conseguimos nos conectar quando a tecnologia decide não colaborar.



Ainda sobre o essencial? 



Escrever, dar, doar, receber cartões E guardar os cartões recebidos.











E guardar o essencial de cada um, de cada amizade, da importância do tempo e do distanciamento, quando-sempre que-necessário.




Por fim, viajo, para além das aulas de inglês, para além das aulas de finanças, nas quais eu estudava francês por questões de necessidade (provinha báaaasica de français).






Por fim, meu anjo, digo-lhe que me namoro; que continuarei contando estrelas; ouvindo passarinhos; lendo nuvens para de(cifrar) se vai chover; guardando as memórias necessárias; contando bonecos (da Guatemala por favor); des(contando) des(prazeres); re(considerando) risos & perdoando decepções e pessoas (des)necessárias (sim, existem). 









Enquanto isso, viajo; parada ou em trânsito, diga-se de passagem. De bike, por favor. Enquanto isso, ouço música e busco desenferrujar os instrumentos. Enquanto isso, escrevo e bebo (sozinha, por vezes). Enquanto isso, rio. Rio; vinho; brinco (e anel) e drink-o  e rock-o e puert-o e Perto e Distante e Tiê E-mim e você.




Enquanto isso, passeio nos próprios sonhos, danço nas nossas ilhas, nos lugares, nos países próximos, nos próximos, nas viagens, nas próximas que farei, nas pessoas, na beleza de cada uma, nas diferenças, nas nossas, nas delas, nas probabilidades, nas proximidades, possibilidades de um Belo Horizonte, cada vez mais belo. 







Na estrada, na Marisa, na Maria, na Ana, na Rita, na Clara.


E passeio mais: no ritmo, no andamento, nas causas, nas cascas, nas casas, nas asas, nas canetas, nos cadernos, nas cadernetas, nas notas, nos blocos, nos blocos de notas, nas anotações, nas anedotas, na esperança, na Universidade, na educação, na inclusão, na obrigação.


No amor genuíno, eterno enquanto dura, pois que trate de durar para assim ser considerado. Enquanto isso, preparo-me para dormir (Debussy, por gentileza). Enquanto isso, penso em você novamente e faço questão de dizer que sua imagem em minha mente, moço, causa efeitos bons, traz boas lembranças até do dia em que fugiríamos para Paris, mas nem fugimos, de fato, nem tivemos tempo (digamos assim, de forma simplificada). Exatamente como aqueles instantes (diversos) que olhamos no relógio sem desconfiar que tanto tempo se passara. Desacredite do relógio, dele sim, que seja, mas não ouse desacreditar do que digo e escrevo (mesmo quando nas entrelinhas)! 


Pergunte, questione, Tin-Tin-por-Tin-Tin, você sabe que gosto disso. E não ouse acreditar que minha falta de sonhos falados revele o que está mais do que óbvio quando estou acordada, embora sonhando, ou silenciosamente sonolenta (também sonhadora)





E não ouse sequer pensar menos de mim por acreditar que não me inspira o suficiente todos os dias, porque me inspira, de distintas formas, praticamente todos os dias. Acontece que cada sorriso que você provocava em mim em dias tristes - e cada suspiro que você gostava - justificam a ausência de respostas e a falta de perguntas como: - Eu, hoje, já disse que adoro você? 
- E hoje, eu já disse que acho você linda?
- Nem disse, hein? Mas ainda há tempo.




Agora que All of me já deve ter terminado (sem Repeat), pode colocar para tocar, if you want, claro, a belezinha a seguir: 

Counting Stars. 

"Lately, I've been losing sleep, dreaming about the things that we could be; But baby, I've been, I've been praying hard, said no more counting dollars; We'll be counting stars, yeah we'll be counting stars [...] [...] I see this life, like a swinging vine, swing my heart across the line; And in my face is flashing signs, seek it out and ye' shall find; Old, but I'm not that old; Young, but I'm not that bold; And I don't think the world is sold on just doing what we're told [...]





I-I-I-I feel something so right doing the wrong thing; I-I-I-I feel something so wrong doing the right thing, I couldn't lie, couldn't lie, couldn't lie; Everything that kills me makes me feel alive [...] "








Ela faz da própria vida uma trilha sonora, mas aprendeu que nem tudo lhe cai bem, que corre riscos e que "[...] o tempo, às vezes, é alheio a nossa vontade, mas só o que é bom dura o tempo bastante para se tornar inesquecível".




Assinado, eu, chorona, meio Chiquinha, meio Chiquitita, meio Luz Clarita, meio "a definir", pois é, pois é, pois é.


Ps.: "Qual será o defeito da fala se a tua boca me cala? Nós dois deitados na sala".