Você Vai. Acredite! Em algum momento da vida, você vai se deparar com diversas questões [ou várias delas], acredite! Mais cedo, mais tarde ou ao longo dela toda, da linda vida, da minha, da sua, da deles, da nossa, das nossas. Daí, quando o momento chegar [se já não tiver chegado], vai pensar no nosso pequeno PlaneTinha Terra, inserido num sistema cheio de Sol [GGGGG], todo Solar [MVTMJSUNP], fácil de memorizar quando pensamos, ainda menores [ou não], na frase "MINHA VÓ TEM MUITAS JOIAS, SÓ USA NO PESCOÇO". Uma frase assim é fácil de memorizar, certo? Pode ser desenhada aqui também, ó, em forma de texto o desenho sai assim: MINHA (Mercúrio), VÓ (Vênus), TEM (Terra), MUITAS (Marte), JOIAS (Júpiter) SÓ (Saturno), USA (não de Estados Unidos da América, nem do verbo usar, mas de Urano), NO (Netuno), PESCOÇO (Plutão). Pronto, mais fácil, até que venham os astrônomos com mais novidades e baguncem tudo.
Bem, pensa-se: no nosso tamanho pequeno, gigante e único at the same time; no posicionamento do Homem diante disso; na crueldade humana; na injustiça; nas guerras e nos conflitos; nas fotografias e em toda forma de arte que busca retratar percepções dos artistas sobre o mundo e sobre eles mesmos no mundo; nos desejos infinitos do ser humano e na finitude dos Recursos Naturais (RN); na mudança [ou não] do posicionamento do Homem em relação ao meio ambiente e a tudo aquilo que é Muito Superior [redundante ênfase] aos sistemas econômicos; no papel e na importância da água para o Planeta, sobretudo da salgada [uma vez que temos 2/3 de sua superfície ocupados por água, sendo 98% desses 2/3 de água disponível, de origem salgada, como o Sebastião, o Salgado, o economista fotógrafo] etc. etc. etc. Pensa-se em N, A, M, X, Y, Z possibilidades de um mundo melhor, pensa-se em etcETeras [Porque os questionamentos realmente são diversos e tendem a ser infinitos até que se prove o contrário].
Então, passa-se a desacreditar da bondade das pessoas, dos sentimentos bons delas, do que produzem de bom para as futuras gerações e da própria sustentabilidade desse sistema, dessa geração e desse modo de inserção do Homem no sistema. Passa-se a questionar a religião, a própria fé, a fé no amor. Acredite, até o amor será questionado em alguma altura da vida! Dito isso, existem algumas possibilidades e destaco aqui duas delas, a saber: 1) Você se posiciona no sentido de desacreditar de tudo o que há de bom e só acredita nos males da sociedade, no que empresas e governos colocam em bancas de jornais e revistas sem tanto critério de “revisão”. Acredita, indubitavelmente, nos dados apresentados pelos telejornais e, neste caso, a vida vira algo sem graça, insosso, totalmente sem tempero, sem pimenta, sem ketchup, mostarda e até Sem Sal [embora haja muita água salgada, mas a temperatura não ajuda a natureza e o Homem não ajuda a temperatura, nem a própria natureza], então, a vida fica triste; 2) Você filtra e questiona tudo mais ainda, ainda mais, acredita e desacredita, dependendo do contexto, mas com uma noção [ao menos]: A noção de que a bondade é silenciosa.
Pausa. Silêncio para a bondade; Silêncio e, posteriormente, uma salva de palmas... Clap, Clap, Clap!
A bondade, além de silenciosa, é pequena, é percebida discretamente por ações [gestos, atitudes, comportamentos] simples, que nem sempre aparecem nos telejornais, embora existam, embora haja mais sangue do que tudo nos TeleJornais e nas bancas de jornais e revistas mal vistos e nem sempre bem revisados. Mas lembre-se: existem bancos que não transacionam apenas o seu dinheirinho, moedas e valores pecuniários; existem bancos que transacionam, além desses valores, outros. Transacionam órgãos que salvam vidas, transacionam sangue e vida! Bancos de sangue, por exemplo, são alimentados por pessoas e a bondade existe sim, acredite. Ah, o amor também, assim como a fé.
Enfim, a vida é uma arte, misturada com alguma ciência (ou algumas) e com um tal de Borogodó, sendo este intraduzível, ou quase, com um Q [ou C] de Charme. A vida é MESMo A arte do encontro “embora haja tanto desencontro” ao longo dela, como já dizia o poeta. Como já diziam e expressavam os poetas, os astronautas, as bailarinas e todos aqueles que escolheram, escolherão e escolhem sofrer por amor à causa maior, à vida, ao objetivo de suas vidas. Por amor à vida e à falta dela, da vida, que é bonita, é bonita, ita, ita, ita...
Já viu o pé de alguma bailarina ou a sapatilha de ponta de uma delas? O bolso de alguns poetas/artistas e as adversidades aos quais os astronautas se permitem viver, enfrentar, suportar... Aos quais eles se submetem? Já viu, já OUviu e/OU já sentiu? E agora? Acredita, desacredita, começa a questionar ou continua questionando?